Milho (Zhea mays)

  • Litíases urinárias

O milho é um dos alimentos mais populares do mundo, mas poucos sabem que as sedosas barbas castanhas que envolvem a espiga são um remédio precioso. De preferência em infusão, as barbas de milho atuam sobre o sistema urinário, acalmando e protegendo os rins, a bexiga e o aparelho urinário.

: Plantas da família das Pascias ou Gramíneas.

Trata-se de uma planta herbácea de alto porte (até 2,5 metros de altura), , caracterizada por apresentar caules eretos com folhas alternadas, largas, lanceoladas, com bainhas, de margem áspera e cortante; flores masculinas reunidas em panículas terminais, e femininas sésseis, reunidas em espigas de tamanho grande rodeadas por brácteas membranosas entre as que emergem numerosos estilos filiformes.

O fruto aparece em cariópside, redondo, brilhante, de cor amarelada, inserido no eixo engrossado da inflorescência.

O certo é que o milho é cultivado atualmente em todo o mundo, sendo os Estados Unidos o principal produtor. Junto ao arroz e o trigo constituem os principais alimentos vegetais para a humanidade.

A separação do gérmen a partir da trituração do grão permite através do mecanismo de pressão e calor (previamente lavado para eliminar restos de amidos e glúten) obter o óleo de milho cru, o qual logo é clarificado por filtração e decantação e posteriormente refinado para eliminar os ácidos graxos por esfriamento e filtração.

  • Indicações específicas: Litíases urinárias

Modo de usar

Popularmente se empregam os estilos ou estigmas de milho, por suas propriedades diuréticas, em casos de edemas, oliguria, hipertensão arterial, infecções urinárias, hiperuricemias, gota. Também se emprega como abortivo e emenagogo.

Em todos os casos se emprega a infusão a 5-10%, a razão de 2-3 xícaras por dia.

No Haiti empregam a semente moída em aplicação local para a consolidação de fraturas. Em Martinica empregam a decocção ou infusão dos estilos em casos de sarampo.

Na República Dominicana recomendam a decocção dos estilos e/ou sementes junto a Spermacoce surgens em casos de dores cólicas de rim.

Em Trinidad e Tobago empregam as sementes como antidiarreico.

Em Cuba empregam as sementes moídas aplicadas como cataplasma em casos de tombo, torceduras e fraturas.

Na China empregam a bainha ou coberta do grão para tratar diarreia em crianças e o grão inteiro em casos de metrorragias.

Em forma de extrato fluido (1 g = 40 gotas) se administram 150-300 gotas diárias repartidas em 3-4 porções (tomas). Em forma de extrato seco (5:1) se pode prescrever sob a forma de cápsulas a razão de 300 mg por cápsula, 2-3 vezes ao dia. Em forma de xarope (10% do extrato aquoso) a razão de 1-5 colheres de sopa diárias. A tintura (1:10) em base a 30 gotas, 3 vezes ao dia.

Os usos medicinais das barbas de milho :

O milho é um dos alimentos mais populares do mundo, mas poucos sabem que as sedosas barbas castanhas que envolvem a espiga são um remédio precioso.

Diurética, demulcentes e levemente antisséptica, são os remédios que se deve tomar ao primeiro sinal de infecção urinária, acalmando a inflamação e ajudando diminuir a irritação e limpar a infecção. Mais do que tratar a infecção, protegendo e fortalecendo, favorecendo a atividade renal e o aparelho urinário.

Embora não seja, por si só um tratamento eficaz, a infusão ajuda a recuperar de cistite e a prevenir infecções recorrentes. Também pode aliviar a irritabilidade da bexiga e o fluxo urinário.

A ação leve desta planta pode ser útil em outros problemas, como a uretrite crônica e a hipertrofia da próstata.

Outras indicações das barbas do milho incluem a hipertensão e a retenção de líquidos. Apesar de terem uma ação diurética, vale a pena experimentar para incontinências de esforço ou de pressão e enurese.

Propriedades medicinais

Diurético, antiespasmódico, anti-inflamatório, abortivo, emenagogo

Princípios ativos

Estilos e estigmas: Contém saponinas (10%), fitoesterois (sitosterol e estigmasterol), alantoína, betaína, taninos (11-13%), resinas, borracha (goma), fermentos, flavonoides, antocianidinas, abundantes sais minerais (de potássio, cálcio, magnésio, sódio e ferro), trazas de aceite esencial (0,1- 0,2% destacando entre seus componentes o carvacrol e em menor medida outros terpenos), ácido salicílico (0,3%), ácido maizérico, mucílagos, vitaminas C e K, etc.

Sementes: Abundantes ácidos grassos polinsaturados: ácidos oleico (37%), linoleico (50%), palmítico (10%) e esteárico (3%); aminoácidos, abundante amido, carotenóides, dextrina, substâncias nitrogenadas (zeína, edestina, maicina), vitamina E (uma das principais fontes para sua obtenção), etc.

Folha: hordenina (alcaloide), ácidos orgânicos e heterósidos cianogenéticos. Análises aproximadas do grão do milho por 100 g: calorias 334; proteínas 9,2 g; gordura total 3,8g; hidratos de carbono 65,2g; água 12,5 g; fibra 9,2 g; cinzas 0,4%; cálcio 15 mg; flúor 0,06 mg; fósforo 256 mg; ferro 1,5 mg; magnésio 120 mg; potássio 330 mg; sódio 6 mg; retinol 90 m g, tiamina 0,36 mg; riboflavina 0,20 mg; niacina 1,5 mg; piridoxina 0,40 mg; ácido ascórbico (trazas), tocoferol 2,2 mg.

História | Origem | Plantio | Habitat

Os estilos e estigmas (conhecidos popularmente como "barba de choclo") e a fração insaponificável de óleo de germe de milho. Os estilos e estigmas se colhem quando o fruto está amadurecido.

O milho constituiu o cereal mais importante da América devido a importância dos amidos na alimentação e a indústria. Tem-se encontrado restos fósseis do pólen de milho que datam de 6.000 - 6.500 anos de antiguidade. Na América começaram a cultivar a partir do século XV, existindo algumas referências de seu conhecimento pelos astecas.

Os nativos peruanos extraíam desta planta alcaloides os quais eram utilizados em cerimoniais religiosos. Cristóvão Colombo levou em 1502 amostras deste cereal para a Espanha, e dali ganhou uma rápida expansão até ao sul da Europa, norte de África e Oeste de Ásia.

O milho seria originário de América do Sul, ainda que existam algumas dúvidas sobre seu real lugar primogênito devido a que não foi conhecido em estado silvestre. Alguns indicam que seria originário do Peru, outros indicam Colômbia e um terceiro a América Central, tendo havido historiadores que fizeram referência a origem asiática (Birmânia ou as colinas de Naga), ainda que esta teoria tenha pouca credibilidade. A partir de sua chegada à América do Norte, se expande finalmente à China durante o século XVI.

Os estiletes e as estigmas (cabelo de milho) de vem ser colhidos assim que surgem na espiga e secos ao sol e em local ventilado. Guardar em vidros bem tampados, longe da umidade e da luz, caso contrário eles deterioram rapidamente. A espiga de milho verde é conservada na geladeira, por alguns dias.

Família

  • Gramineae

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