Juá (Ziziphus joazeiro)
Planta da família das Rhamnaceae, também conhecida como joá, joazeiro, juá-de-espinho, juazeiro, jurubeba, jurupeba, raspa-de-juá, juá-fruta, enjuá, enjoaá, juá-mirim, laranjeira-do-vaqueiro. Joazeiro.
Árvore alta, de até 10m de altura, muito bonita, frondosa, espinhosa. Esgalhada desde o solo, produzindo sombra para o gado e para o homem do sertão.
Folhas coriaceas, lustrosas, elípticas; Flores pequenas, axilares, em caches, amarelo-esverdeadas, em formato de estrela.
O fruto e globoso, amarelo, comestível com pedúnculo orlado, lembra uma pitomba, porem menor, branco por dentro, doce, com 1 semente dura que se parte em duas metades.
Conserva-se verde durante as secas, cresce lentamente e vivem mais de 100 anos.
Ha mais de 100 espécies e aparece em todas as regiões tropicais do mundo, sendo estas especies tansagem utilizadas na medicina popular de todos os países onde cresce.
Partes utilizadas
Folhas, frutos, casca, raiz.
Indicações
Caspa, febre, gengivite, má digestão, mal do estômago, órgãos sexuais, placa bacteriana, queda de cabelo, vias urinárias.
Modo de usar
Fitocosmética (fabricação de): shampoos, loções (doenças de pele), produtos de higiene bucal;
Decocto de folhas e entre cascas: lavar o couro cabeludo, gargarejo (gengivite etc.), males do estômago;
Decocção da raiz: má digestão, febres e problemas nos órgãos sexuais e das vias urinárias.
Propriedades medicinais
Adstringente, anti-inflamatória, antigripal, caspa, cicatrizante, desopilante, expectorante, favorece o crescimento e evitar a queda dos cabelos, febrífuga, higienizante, sudorífero, tônico capilar. Frutos: ricos em vitamina C.
Princípios ativos
Ácido betulínico, ácido oleamólico, amido, anidrido fosfórico, cafeína, celulose, hidratos de carbono, óxido de cálcio, proteína, sais minerais, saponina, vitamina C.
Contraindicações | Cuidados
Uso pediátrico: Contraindicada
Uso na gestação e na amamentação: Contraindicada por seu conteúdo de saponinas.
Contraindicações/cuidados: Gestantes, nutrizes e crianças. Por conter saponina, a planta é considerada tóxica e deve-se ter cuidado em seu consumo.
Farmacologia
A saponina encontrada nas cascas é responsável pela espuma e pela sua alta capacidade de limpeza.
Por isso é usada na fabricação de sabonetes e shampoos.
O juazeiro é uma boa fonte de ácido betulínico assim como 3 esteres derivados somente encontrados nele até agora.
O ácido betulínico é reconhecido há muito tempo como possuidor de atividade antibiótica moderada e atividade anticancerosa.
Mas a descoberta de seus 3 esteres derivados no juazeiro revelaram agentes bactericidas potentes; Hoje em dia há pesquisas sendo realizadas com o ácido betulínico para tratamento e prevenção do melanoma humano; Em um estudo clínico in vivo com cobaias marcadas com melanomas humanos, o ácido betulínico inibiu completamente o crescimento do tumor e sem toxidade; Em outro estudo in vitro o ácido betulínico inibiu a cultura de um carcinoma humano de boca e linhagens de células de melanoma humano; Embora o mecanismo não seja ainda conhecido, foi comprovada sua eficácia para febres em geral; Cientistas brasileiros validaram seu uso como bactericida.
E demonstraram sua atividade anti-inflamatória. E mais, o extrato da folha cura e previne as infecções bacterianas secundárias causadas pelo bicho-geográfico.
História | Origem | Plantio | Habitat
Planta muito famosa pelos seus usos como planta medicinais, da língua tupi e significa fruta amarela, e espécies endêmicas da caatinga.
Habitat: E native da caatinga nordestina. Aparece em Reader secas da Argentina, Bolívia, Paraguai.
História: Árvore muito respeitada pelos caboclos, serve de alimento para o gado na seca, fornece frutos para alimentação humana, medicamento e madeira muito durável para a movelaria, cabos de ferramentas agrícolas, entalhes e carvão.
Família
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Rhamnaceae