Hortelã Romana (Balsamita major)
Plantas da família das Asteaceae, também conhecida como balsamita e folha da bíblia. A hortelã romana é uma planta robusta e anual que gosta de solos secos e cuja altura varia entre 70 e 90 cm.
As folhas ovais, verde pálidas, são rígidas e levemente serradas.
As flores pequenas, amarelo-esverdeadas, não são bonitas. Por ocasião da floração, a planta enfeia, dando a impressão de maltratada; se cultivada na sombra, ela não floresce e se mantém bonita.
Como sua propagação se dá pelo crescimento das raízes, é melhor podá-las antes da floração
Partes utilizadas
Folhas.
Indicações
O chá medicinal resultante da planta é amargo, por isso o tempo de infusão não deve ser de mais de cinco minutos. O Green's Universal Herbal (1532) aconselha seu uso em "distúrbios do estômago e da cabeça", e outros compêndios, igualmente antigos, dizem que "ela alivia gota, ciática e dores semelhantes".
Para esse tratamento, deve ser mergulhada em azeite de oliva ou óleo de açafrão por quatro dias. Depois de coado, o óleo é usado em aplicações locais.
Propriedades medicinais
A hortelã-romana, que tem propriedades digestivas e antissépticas, combina bem com outras ervas no preparo de chás que tanto podem ser usados como uma bebida saborosa ou como remédio preventivo.
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Antissépticas
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Digestivas
História | Origem | Plantio | Habitat
No século XIX, a hortelã-romana, combinada com a lavanda, era muito usada para perfumar roupas de cama e mesa.
Quando a hortelã-romana chegou à Nova Inglaterra, ganhou um novo nome: "folha-de-bíblia". Os cidadãos usavam-na para marcar a página da Bíblia a ser lida no culto dominical, e quando o sermão do pastor se estendia demais, eles as mascavam para afastar o sono.
O auge de sua popularidade ocorreu no século XVII, quando Gerard escreveu: "Ela cresce em abundância em todos os jardins". No século XX, todavia, tornou-se rara nos lares ingleses e americanos.
Nativa do Oriente, a hortelã-romana hoje é encontrada em praticamente todos os países do mundo. Ela foi introduzida na Inglaterra no início do século XVI e chegou aos Estados Unidos pelas mãos dos primeiros colonizadores.
Família
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Asteraceae