Cumacaá (Elcomarhiza amilácea)
Plantas da família das Asclepiadáceas, também é conhecida como cumaná ou umacaá.
Trepadeira lactescente de caule lenhoso, verde enquanto nova, com o tempo torna-se fulvo e com glândulas esparsas; suas folhas são pecioladas, oblongas ou lanceoladas, agudas, carnosas, opostas, com até 14 centímetros de comprimento, sendo maiores as inferiores, inflorescência axilar, pedúnculos duas vezes mais compridos do que os pecíolos, brancas ou também cor de carne, às vezes lavadas de violáceo, sem cheiro algum, reunidas em duas umbelas dispostas em cimeiras escorpóides, seus frutos de folículos pequenos.
Indicações
Esta belíssima e elegante planta fornece raiz cilíndrico tuberosa conhecida pelo nome de "batatão" e que guarda o princípio ativo elcomarhysa, com ação destruidora sobre os tecidos recém-formados, produz uma farinha finíssima, antigamente muitíssimo utilizada no tratamento de feridas e úlceras, tendo sido base de inúmeros produtos farmacêuticos que tiveram grande aceitação no passado é, portanto, planta medicinal. Dentre os produtos feitos com o Cumacaá existe um eficiente contra a hipertrofia da conjuntiva ocular.
O chá feito dessa planta é laxativo.
História | Origem | Plantio | Habitat
Brasil, existe em grande quantidade no Estado do Amazonas.
É planta vulgar no Brasil, e sobremodo interessante porque está associada entre os habitantes do Amazonas a inúmeras superstições que mereceram estudos pelo Dr. Barbosa R odrigues. Umas das superstições diz que "o juiz que assinar uma sentença com tinta que tiver em dissolução a fécula do cumacaá nunca a dará contrária ao réu; aquele que, pelo coração, quiser ter preso outro, ou receber sem negativa, um favor, escreverá com a mesma tinta; a mulher ou homem, cuja roupa for gomada com a mesma farinha, tornar-se-á constante ao querido amante; as moças que, entre os cabelos, esconderem uma folha daquela planta terão o poder de se mostrar sempre belas, embora sejam feias".
Família
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Asclepidaceae