Castanha Mineira (Anisosperma passiflora)
A castanha mineira é uma trepadeira de caule forte, lenticelado e ramoso, até 8cm de diâmetro, da família das Cucurbitáceas. Seus ramos 7-sulcados, rugosos, fulvo-purpúreos e com pelos prateados; suas folhas são pecioladas, inteiras, oval oblongas, acuminadas, pubescentes quando novas; suas flores são esverdeadas ou brancas, pequenas, pedunculadas e seu fruto, peponídeo, ovoide ou oblongo, do tamanho de uma laranja, é liso ou com verrugas irregulares. Suas sementes de 45 mm de comprimento.
Propriedades medicinais
É uma planta altamente medicinal, muito empregada na medicina popular contra a icterícia, a atonia gastrintestinal e muitas outras moléstias do aparelho digestivo. Todo o seu valor terapêutico está contido nas sementes que contém anisos-permina, estriquinina, 15 a 20% de óleo com a consistência do sebo e o peso específico. Esse óleo é muitíssimo amargo, servindo como poderoso antidispéptico, purgativo e com grande benefício para o fígado e os intestinos. Serve também para iluminação. As sementes, espremidas, são aplicadas na veterinária contra as cólicas dos animais.
História | Origem | Plantio | Habitat
Seu cultivo dá-se nos Estado de São Paulo, Amazônia e Minas Gerais. Na Bahia é conhecida como andiroba. No Rio de Janeiro chamam-na castanha de bugre, castanha-de-jabotá, Chipotó ou Cipotá. Na Amazônia leva o nome de cipó-de-jatobá e jatobá. Em São Paulo batizados nas extremidades, folhas esparsas, alternas, pecioladas, ondá-até a fronde. Sua casca é fendida e escura.