Arrebenta Cavalo (Solanum aculeatissimus)
A planta denominada arrebenta-cavalo, conhecida como joá, joá bravo, que também se chama melancia da praia, em Pernambuco; babá, na Bahia, na Nigéira kanan kanan e mingola, em Alagoa.
Trata-se de é uma erva espinhosa, de haste e folhas cheias de espinho. Os seus ramos atingem até 50 cm de altura. Tem folhas pecioladas, lobadas, relativamente grandes, as flores são reunidas em pequenos grupos, formando estrelas de cor verde-amarela. Os frutos têm formato esférico ou algo achatado na base, é amarelo ou verde quando maduro, e encerra uma substância branca, prateada e semi-esponjosa de sabor muito doce, e muitas sementes reniformes. Nascem aderentes aos cálices, e são de cor clara e marcados com estrias verde escuras. As flores tem forma de estrela, verdes amareladas.
Multiplica-se por sementes.
Indicações
Na medicina popular é empregada externamente, tendo a virtude de fazer desaparecer os panos (manchas) da pele, sendo também aplicada contra a urticária. Somente os frutos da planta é que são utilizados em medicina.
Contraindicações | Cuidados
: Afirmam alguns autores que a casca também é comestível, acrescentando que se o frutoontém princípios tóxicos, estes devem existir nas sementes.
Os cavalos, quando comem os frutos, morrem; e as vacas, se não morrem, transmitem pelo leite todas as propriedades tóxicas " (Meira Pena). Deriva-se daí o seu nome popular de arrebenta cavalo.
Em sua obra "Plantas e substâncias vegetais tóxicas e medicinais", F. C. Hoehne, afirma que seus frutos são de sabor doce quando maduros, e que se existirem princípios tóxicos, eles estão contidos nas sementes.
História | Origem | Plantio | Habitat
Essa planta muito comun nas praias do Brasil, possui a propriedade de remover as manchas brancas da pele, conhecidas como pano.
Referências
BARROS, José Flávio Pessoa de. A floresta sagrada de Ossaim: O segredo das folhas - Pallas Editora, 2015.
BUNN, Karl., Glossário da Medicina Oculta de Samael Aun Weor., Editora Samael Aun Weor, 2012. Página 100.
HOEHNE, Frederico Carlos. , Plantas e substâncias vegetais tóxicas e medicinais, Departamento de Botanica, 1939.
SOUZA, Julio Seabra Inglez, Aristeu Mendes Peixoto, Francisco Ferraz de Toledo., Enciclopédia agrícola brasileira: I-M - EdUSP, 1995.