Ameixeira da Baia (Ximenia americana)
Planta da família das Oleaceae, também conhecida como ambuy, ameixa-da-baia, ameixa-da-terra, ameixa-de-espinho, ameixa-do-brasil, ameixa-do-Pará, espinheiro-de-ameixa, limão-bravo-do-brejo, sândalo-do-brasil, umbu-bravo. Em Angola é ainda conhecida pelos nomes de ganzi, lumeque (ou lumeke), mepeque (ou mepeke), muinje, munjaque, omupeque (ou omupeke) e umpeque (ou umpeke). Sua madeira é leve e muito utilizada na fabricação de ferramentas.
Pequena árvore que pode atingir 4 metros de altura, e suas folhas estão armadas de espinhos axilares. As flores são amareladas, com um cheiro distinto, o que as torna úteis em perfumaria. Os frutos (drupas) são ameixas amarelo alaranjadas e comestíveis. A semente pode ser utilizada em cosmética, já que se pode extrair óleo dela. A polpa do seu fruto é aromática e agridoce.
Indicações
Lavagem de feridas, menorragia, perturbação gástrica, fogo selvagem.
Propriedades medicinais
Laxante, aromática, adstringente, hemorroidal, diurética, depurativa.
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Aromáticas
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Depurativas
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Laxantes
Princípios ativos
88% água, 1,5% de proteínas, 10% de hidratos de carbono, minerais e vitaminas doi complexo A e C.
História | Origem | Plantio | Habitat
É um arbusto espinhoso cosmopolita tropical com ocorrência silvestre, seu extrato hidroalcoólico é útil no processo cicatricial de feridas cutâneas.
Origem : Nativo de regiões tropicais, como o Brasil (aparecendo de forma espontânea do Pará à Bahia, em Minas Gerais e Mato Grosso, multiplica-se por semente.
Família
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Oleaceae
Referências
Formulação Caseira do Extrato aquoso da ameixa-brava.
Referências:
GONSALVES, Paulo Eiró., Livro Dos Alimentos - Nova Edição, Revista e Ampliada, MG Editores, 1992.
GOMES, Pimentel - Fruticultura brasileira - NBL Editora, 1972. 13 edição. ISBN 85-213-0126-X.
SOUZA, Julio Seabra Inglez, Aristeu Mendes Peixoto, Francisco Ferraz de Toledo., Enciclopédia agrícola brasileira: A-B - EdUSP, 1995. ISBN 8531401291.