Adonis (Vernalis)
Planta da família das Ranunculaceae, também conhecida como adonis-da-primavera, adonis amarelo e olho de faisão.
É uma angiosperma perene, seu caule é ereto, mais ou menos cilíndrico, com estrias de saliência variável e glabro, medindo de 15 a 50 cm de altura.
Suas flores aparecem na primavera, com 80 mm de diâmetro e com até 20 pétalas amarelas.
As folhas são muito numerosas, de 2 a 4 cm de comprimento, pecioladas, tri ou pinatipartidas, de segmentos lineares, inteiros, agudos, glabros ou levemente veludoso
Partes utilizadas
Parte aérea de planta com 3 anos (em maio).
Indicações
Insuficiência cardíaca congestiva, contração prematuras do músculo cardíaco, miocardite, taquicardia, arritmia, tosse, asma, epilepsia, cãibras, dor reumática.
Modo de usar
Infusão ou decocção a 1%, dose máxima diária: 100 ml; extrato fluido, dose máxima diária: 60 gotas.
Propriedades medicinais
Cardiotônica, sedativa, vermífuga, emenagoga.
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Cardiotônicas
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Emenagogas
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Sedativas
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Vermífugas
Princípios ativos
Flavonoides (adonivernitina), ácidos orgânicos, cimarósido, adonitoxósido, sais minerais, glucosídeos, cardenólides.
Contraindicações | Cuidados
Só se deve fazer o uso de drogas a base de Adônis sob prescrição médica porque a planta é inteiramente tóxica , sendo este fato devido à presença dos glicosídeos cardiotônicos.
Um dos entraves principais ao uso clínico dos glicosídeos cardiotônicos é a estreita margem entre a eficácia e a toxicidade.
História | Origem | Plantio | Habitat
Encontrado nos prados secos e estepes de Eurásia.
Populações isoladas também são encontradas na Espanha, a oeste, através de Europa central e sul, chegando ao sul da Suécia, com a sua principal área de distribuição na Bacia Panónia e no Planalto Siberiano.
Família
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Ranunculaceae