Cuieira (Crescentia cujete)

  • Cefaléia

Da família das Bignomiáceas, é conhecida também como árvore-de-cuia, cabaceira, coité, cuité, e Cuiteseira.

Esta planta, que contém propriedades terapêuticas, também é considerada venenosa, pois, contém ácido cianídrico. Todavia, o decocto e o extraio da casca são muito eficazes para a cura da enterite membranosa e da hidropsisia; o suco já foi muito empregado na medicina caseira como antispasmódico e antitétanico e é nocivo aos suínos; a polpa do fruto ainda verde, embora amarga e até mesmo corrosiva, é eficiente contra a hidrocele, sendo ainda que, reduzida à calda açucarada, torna-se um remédio febrífugo, purgativo e expectorante, muito útil contra a clorose e as doenças que afetam as vias respiratórias.

É uma árvore baixa, muito frondoso e de caule tortuoso. Mede até 16m de altura. Na época de sua frutificação a quantidade de frutos é tão grande que os seus galhos vergam ao peso dos mesmos.

Indicações

Asma, dor de cabeça.

Do fruto ainda se obtém matéria tintorial, que serve para tingir a seda e o algodão; suas dimensões são enormes e sua casca é muito dura, servindo para fazer vasilhas, utensílios de cosinha, instrumentos musicais e outros objetos de uso doméstico.

É própria para carpintaria, varais de carroça, marcenaria, carroçaria, selas e cabos de instrumentos. Essa madeira, em contato com a umidade apodrece rapidamente.

  • Indicações específicas: Cefaléia

Propriedades medicinais

Antiasmático, emoliente, expectorante, laxante.

Contraindicações | Cuidados

Venenosa, abortiva para o gado.

História | Origem | Plantio | Habitat

Na França era com essa polpa fabricado um xarope (sirop de Calevasse) que teve muita voga em toda a Europa. Quando a polpa já está madura tem aplicação como remédio abortivo sobre o gado que a come em época de escassez, mas também é usada em cataplasmas para acalmar as dores de cabeça; as sementes são comestíveis, cozidas ou assadas, principalmente no México.

Ainda em tempos remotos, outras virtudes medicinais lhe eram atribuídas como, por exemplo, benéfica para a cura da erisipela e diversas moléstias da pele, para a facilitação de partos e extração das secundinas, método usado pelos índios que aplicavam as folhas aquecidas sobre o ventre das parturientes,

Muito cultivada no Brasil, da Amazônia até o Rio de Janeiro e Goiás. Fornece madeira castanho amarelada com veias mais escuras, densidade média, tecido compacto, grão grosso, muito flexível, porém dura e forte, fácil de trabalhar e recebendo bem o verniz.

Há uma lenda popular de que, amarrando-se pedras nas pontas dos galhos, a frutificação ainda é maior.

Família

  • Bignoniaceae

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