Jaborandi Verdadeiro (Pilocarpus microphyllus)

  • Cabelo

Pequena árvore da Família das rutáceas, também conhecida como policarpo. Arbusto ramoso que pode atingir até 2 m de altura. Folhas compostas de cerca de 9 folíolos pequenos de 1,5 a 2,5cm, ovais, sem pelos, imparipenadas e marcadas por uma reentrância na ponta, de cor verde-clara com manchas puntiformes que são as glândulas secretoras de óleo essencial. Flores minúsculas e rosadas e prendem-se a um pequeno cacho. Os frutos são formados por 1 a 5 núculas comprimidas lateralmente, apresentando uma ponta no ápice e contêm sementes. Reprodução exclusivamente por sementes, prefere climas tropicais e terrenos arenosos.

Partes utilizadas

Folhas, raízes.

Indicações

Bronquite crônica e bronquiectasias: como expectorante, antisséptico e fluidificante das secreções respiratórias;

Tem sido utilizado pelos indígenas como antídoto de envenenamento por ser diurética e estimular a produção de suor, isso inclui casos de edema e hipertensão arterial.

Queda de cabelo, a pilocarpidina estimula a produção dos fios e evita a queda, devolvendo brilho e volume aos cabelos, combatendo a seborreia.

  • Indicações específicas: Cabelo

Modo de usar

Adultos: 10 a 15ml de tintura divididos em 2 ou 3 doses diárias, diluídos em água; 2g de erva seca (1 colher de sopa) em infusão até 3 vezes ao dia. Crianças de 2 a 5 anos: 2ml 3 vezes ao dia, as refeições. De 5 a 8 anos: 3ml 3 vezes ao dia, as refeições. De 8 a 12 anos: 4ml 3 vezes ao dia, as refeições. Posologia por peso corporal: 0,2ml/Kg/dia

Propriedades medicinais

Antiglaucoma, anti-inflamatória, deprimente cardíaca, diaforética, diurética, emético, expectorante, febrífugo, promotor de salivação, promotor de suor, sialogoga, sudorífico.

Princípios ativos

O principal componente do jaborandi é a pilocarpidina, com efeito comprovado no caso de colesterol e queda de cabelo.
Produz alcaloides isoquinolínicos, a emetina e a cefalina, com capacidade amebicida.

Contraindicações | Cuidados

Asma brônquica ou qualquer outra condição acompanhada de broncoespasmo. Em insuficiência cardíaca ou em pacientes portadores de bloqueios de condução

Não usar em pacientes com broncoespasmo pois pode ocorrer o agravamento desta condição

Não há relatos, mesmo com o dobro da dose recomendada ou uso prolongado. Há relatos de raros casos de hipersensibilidade, onde se recomenda imediata suspensão do uso.

Farmacologia

Os alcaloides do jaborandi são os princípios ativos com ação mais expressiva. São parassimpaticomimética. Aumentam as secreções, principalmente saliva. Secreções digestivas, respiratórias e suor O extrato causa aumento da diurese. Contudo o mecanismo de ação ainda não está claro. Causa bradicardia, mitose, sedação, redução da pressão intraocular e discreta redução da pressão arterial. Clinicamente é empregado corno antitérmico. Emoliente para pele seca, boca seca ou fezes ressecadas, diurético e fluidificante de secreções respiratórias; O extrato de jaborandi e a pilocarpina provocaram a redução da pressão intraocular em séries clinicas controladas. Atualmente a pilocarpina é extensamente utilizada no tratamento do glaucoma Toxicologia: Não apresenta, mesmo com o Uso do dobro da dose recomendada. O jaborandi administrado em doses tóxicas causa vômito, diarreia, contrações uterinas, hemólise. Broncoespasmo e bradicardia. Doses extremamente elevadas causam choque seguido de colapso cardiorrespiratório.

História | Origem | Plantio | Habitat

E conhecida há vários séculos pelos índios tupis-guaranis que a chamam yaborandi planta que faz babar. Seu uso aumenta a secreção salivar, a sudorese em todo o corpo com uma maior eliminação de ureia que o suor normal, ativa as glândulas lacrimais, aumenta o peristaltismo intestinal. Seu uso medicinal e bastante difundido externamente para promover o crescimento capilar e internamente como sudorífero.

América do Sul, especialmente norte e nordeste do Brasil e Paraguai. Ocorre principalmente nas encostas pedregosas entre os estados do Piauí, Maranhão, Paraíba e Amazônia. Ocorrendo principalmente nas encostas pedregosas entre os estados do Piauí, Maranhão, Paraíba e da Amazônia.

Família

  • Rutaceae

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