Guaraná (Paullinia cupana)

  • Cabeça

Planta da família das sapindaceae também conhecido por uaraná, narana, guaranauva, guaranaina, guaraná cerebral e guaraná-da-amazônia.

O nome Paullinia foi atribuído por Lineu ao gênero a que pertence o guaraná em homenagem ao médico e botânico alemão Simon Pauli.

É um arbusto trepador que pode atingir até 10 m de comprimento em estado nativo e tem aspecto mais arbustivo quando cultivado.

Caule sarnentoso, perene, sempre verde, que não prejudica a planta na qual se apoia.

Folhas compostas, grandes, com gavinhas, com 5 fololios oval Lanceolados, coriáceos, flores pequenas, brancas, em cachos como as da videira, unissexuadas e perfumadas.

Os frutos são cápsulas dissidentes da cor vermelho-alaranjada mostrando uma semente marrom escura envolta em arilo branco.

Cada fruto produz até 9 sementes, mas só uma se desenvolve.

Propaga-se por sementes e estaquia em regiões tropicais. Devem ser colhidos antes da maturação completa.

Partes utilizadas

Sementes.

Indicações

Afrodisíaco, sendo que na realidade essa é a sua menor qualidade, porém é preciso haver uma conscientização. O Guaraná como o Ginseng são plantas que, revigorando o organismo de maneira geral, traz uma revitalização que é a única responsável pela volta ou conservação da potência sexual.

Esgotamento físico ou mental, jejum e ao deitar-se proporciona a liberação das ações energéticas que agirá das mais diversas formas.

Na pré e pós menstruação - Com o uso do Guaraná no sexo feminino seria beneficiado devido ao tanino contido na planta, que evitaria problemas de cólicas e de corrimentos, pois estaria ativando a circulação e corrigindo esses males

Sistema cardiovascular - Justamente por causa da cafeína o guaraná possui propriedades que ativam a circulação, o que provoca a dilatação em algumas artérias e contração em outras, motivo pelo qual é excelente no tratamento de enxaquecas e também evitando as cãibras, mal de quem tem problema de circulação, o que causa tremendas dores.

  • Área de tratamento: Cabeça

Modo de usar

Cada pessoa possui uma reação no que se refere ao guaraná essa reação irá variar de pessoa para pessoa. Estando esclarecido esse item vamos saber o que uma dose maior ou menor dessa planta irá nos trazer.

Num copo de caldo de laranjas coloca-se uma colher de chá, de pó de Guaraná e toma-se pela manhã, em jejum, um pouco antes da primeira refeição.

Dizem que os índios tomam o Guaraná várias vezes ao dia em doses homeopáticas mas nunca indo além de dois ou três gramas.

Outra coisa que merece atenção. O Guaraná em pó não se dissolve totalmente, então o vasilhame em que foi preparado deve ser agitado com uma colher, senão o pó fica depositado no fundo.

Ao comprar o Guaraná quer seja em pó, em comprimidos ou em bastão, devemos procurá-lo em estabelecimentos de gabarito, de muita idoneidade, pois onde há pessoas, sempre há o perigo da fraude.

Os índios, de forma não muito higiênica, esfregam o bastão de Guaraná na língua seca do peixe pirarucu a fim de extraírem o pozinho que tomam.

Em determinadas tribos indígenas usam esfregar o bastão de Guaraná no osso do pirarucu, dentro de uma cuia que já contenha água a fim de prepararem sua beberagem que depois é tomada por todos na mesma cuia, havendo um certo cerimonial nessa maneira de proceder.

O primeiro a tomar seria o dono da casa, em seguida as pessoas mais importantes e depois os familiares do sexo masculino voltando a cuia para o dono da casa com um restinho bem no fundo que ele tomaria terminando o cerimonial.

Propriedades medicinais

De acordo com literatura existente, em 1763 o Bispo Dom João de São José de Queirós escreveu que, dado o mal-estar de alguns amigos e o seu mesmo, convidado a tomar Guaraná, o resultado foi fantástico no sentido de debelar febres, ser um diurético, portanto, ajudando no emagrecimento, pois evita a retenção de líquidos no organismo, evita as enxaquecas, evita a fome, sendo que um caminhante ou um trabalhador sente-se em plena posse de suas energias mesmo se alimentando com distâncias, por longos períodos.

O Dr. Theodor Peckholt, por volta de 1866, fez análises classificando as propriedades do Guaraná. Mas antes dessa data a propriedade chamada Guaranina já fora descoberta pelo químico Theodor von Martius. Com o passar dos anos novos estudos foram feitos e médicos da Escola de Medicina Tropical de Liverpool, no início deste século, sediados em Manaus, em suas pesquisas, ficou comprovado que, em quantidade mínima, o Guaraná possuía qualidades que poderiam ser comparadas às da morfina, motivo pelo qual seria considerado por alguns a planta que traz alegrias; essa propriedade seria a Beta guaranina. Por volta de 1931 confirmou-se tratar-se de um alcaloide que seria a Cafeína.

Princípios ativos

Em cada 100 gramas de sementes secas observou-se as seguintes qualidades no Guaraná: Cafeína 5,338 gramas, óleo fixo 2,950 gramas, ácido tônico 5,902 gramas, ácido piro-guaraná2,750 gramas, saponina 0,060 gramas, amido 9,350 gramas, glicose 0,777 gramas, fibra vegetal 49,125 gramas, água 7,650 gramas, Pectina, dextrina, sais, ácido mélico 7,470 gramas.

Contraindicações | Cuidados

Muitos autores alertam quanto ao uso exagerado do Guaraná, demonstrando que esse abuso pode trazer diarreias, inclusive a diarreia sanguinolenta, dores intestinais, taquicardia, afetar o fígado, rins, estômago e provocar tremores.

Sabemos que todo exagero gera problemas. O Guaraná não não é uma exceção. Usado corretamente, de maneira homeopática, apenas nos beneficiará. Para aqueles que no afã de corrigirem um mal apenas em poucos dias, as consequências logo se farão sentir.

O mesmo perigo que o Guaraná poderá nos causar o nosso café do dia-a-dia também causa.

O Guaraná tomado de maneira correta estará preservando a nossa saúde de muitos males.

História | Origem | Plantio | Habitat

Brasil, floresta amazônica.

É nativo da Amazônia brasileira - da região ocidental do rio Tapajós até a bacia do Madeira, sua cultura foi introduzida com finalidades comerciais em outras florestas tropicais.

Família

  • Sapindaceae

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